Foi por entre a bruma, que fomos desbravando os recantos mais recônditos da Quinta da Regaleira em Sintra. O Grupo de Teatro de Tomar "Fatias de Cá" serviu-nos de cicerone, enquanto nos encantávamos com a peça de teatro no meio de sacerdotisas, tecelãs e feiticeiros íamos literalmente apalpando terreno, pois apesar de ser uma noite de lua cheia, a sua luz fria não conseguia penetrar na densa vegetação.
A plateia, como parte integrante do elenco, seguia por grutas labirinticas, da capela ao poço iniciático, com 27 metros de profundidade onde a humidade escorria pelas paredes e dos tectos da imensa escadaria nos caíam pingos sobre as cabeças. Subi-lo foi um desafio para muitos, mas todos no final, chegámos à superfície com a sensação de desafio cumprido.
Cada um de nós realizou a sua própria conquista... Venceram-se fobias, venceram-se cansaços, venceram-se cepticismos! Em todos a magia se instalou e no final da peça fiquei com a sensação que por mais aterrador que seja o desconhecido, vale sempre a pena seguir em frente e, pelo menos, tentar! Fica uma experiência para recordar e muita vontade de repetir!
Ontem à noite alquimia na Quinta da Regaleira!
ResponderEliminarJá tinha sentido a magia desse lugar numa manhã cheia de luz.
Andei nas grutas,nos labirintos,entrei no poço às escuras,foi o ultrapassar de algumas das minhas fobias.
Agradeço aos meus amigos por esta nova experiência.
Lilia
Ainda há poucas semanas estive em Sintra e arredores, são locais que se visitam sempre, que se mostram a quem não conhece, que servem de remédio para muitos males. Eu adoro Sintra.
ResponderEliminarMaravilhosa descrição de um acontecimento seguramente singular e fascinante, numa não menos fascinante localidade. Sintra e arredores são magicos, à luz do sol ou do luar...
ResponderEliminarLuísa